לוגו משיב כהלכה

Pergunta

Tenho uma filha adolescente de 15 anos, e soube recentemente que ela e suas amigas têm se encontrado com rapazes religiosos de sua idade .

Suas irmãs também descobriram e uma discussão irrompeu pelo fato de que ela não deveria se encontrar com eles. Ela contou apenas à cunhada de estar arrependendida, e a cunhada disse que não deveríamos gritar, ou impor a restrição de não se encontrar. Meu marido falou que assim é o ensino religioso e ela não tem direito de interferir, e disse a adolescente que ela não tinha permissão para se encontrar com ele. O que devo fazer em tal situação? Meu marido está certo? Devo ficar mais preocupada para que ela não se encontre mais com aqueles rapazes? Ou minha consciencia está certa, de que não devemos impor nem gritar? O que devo fazer?

Resposta

Sua pergunta é muito importante, especialmente porque esta é uma proibição séria da Torá.

Vamos começar com uma breve introdução. Como você sabe, D-us criou o mundo de tal forma que o homem nasce como um bebezinho que não entende nada, depois cresce e vira criança, e entende um pouco mais, mas até o “Bar Mitzvah/Bat Mitzvah ” ele ainda não tem entendimento suficiente; então ele cresce ainda mais, mas os Sábios dizem que até os 20 anos ele ainda não tem uma mente totalmente estável. Junto com esse processo, D-us deu ao filho os pais, cuja função é orientar os filhos no caminho certo, pois como já foi dito, o filho sozinho não tem a capacidade de saber perfeitamente a direção correta. Se um menino de 5 anos corre em direção a uma via expressa sem enxergar o perigo, o dever de seus pais é salvá-lo, e é isso que D-us exige dos pais. Então, se uma moça de 15 anos se põe a conversar com rapazes sem entender suficientemente o perigo espiritual envolvido nisso, o dever dos pais é fazer todo o possível para salvá-la, e é isso que D-us exige dos pais.

Obviamente, não há necessidade de levantar a voz nem de fazer ameaças, e muito menos levantar a mão, mas sim falar com a adolescente pela autoridade natural dos pais: “Mamãe não concorda, ponto final”, sem abalo emocional, mas sim forma firme e relaxada, para transmitir a sensação de que aqui existe um limite, que não há o que se discutir. Tudo com a consciência clara (para a mãe) de que a menina quer obedecer a voz de sua mãe (porque esta é a verdadeira natureza interior de nossos filhos e filhas, de que desejam isso), e é claro que a menina é capaz de ouvir sua mãe, bem como é claro que ela vai obedecê-la, pois afinal de contas, ela é “a mãe”, e portanto, a autoridade (aliás, nem sempre devemos explicar para nossos filhos os motivos do “não”, mas mesmo assim, se o fizermos, dentro do princípio de “naassê venishma”, que é antes de tudo o dever do filho de obedecer a mãe, e apenas depois explicar o assunto, para fins de compreensão mas não para fins de prática). Não há com que se preocupar, a filha sabe que você está dizendo isso para seu próprio bem (da filha), não tenha receio por um momento de qualquer outro pensamento.

Sua filha é uma princesa, e assim como todas as filhas de Israel, ela é filha do Rei dos Reis Bendito Seja, e uma rainha tão importante deve ser protegida, e não D-us Nos Livre, ser abandonada nas mãos de rapazes que hoje só batem papo (com ela), amanhã dão risada e no dia seguinte a intimidade aumenta um pouco mais e a situação termina da pior forma possível, porque assim é o Yetser Hará (a má inclinação), de avançar sempre aos poucos, sem se fazer notar. [E basta que esses bate-papos a deixem “à vontade” com homens para que isso já cause um grande dano na jornada até o casamento]. E a melhor defesa é dizer um “não” decidido e claro para que as coisas não descambem para um enorme dano espiritual, sem hesitações. Devemos saber também, do ponto de vista psicologico, que isso é o que faz bem para nossos filhos; eles querem nossa orientação, querem que lhes coloquemos os limites, que pai e mãe os protejam, e que digamos “não”. Mesmo que eles implorem o contrário, no fundo de seus corações eles desejam que erguemos um muro diante deles contra os perigos (espirituais e físicos) do mundo. [Tudo isso é respaldado por pesquisas].

No mundo atual, o que escrevemos aqui pode soar “careta”, por assim dizer, afinal, que direito temos de “interferir” nas decisões de uma moça? Mas quando essas mesmas pessoas “modernas” se deparam com problemas como “drogas” e afins,  elas entendem muito bem que há o dever de interferir, e não podemos deixar à moça a decisão em suas mãos, pois ela cruzou linhas vermelhas.

Portanto, a Sagrada Torá tem linhas vermelhas longas muito antes das drogas, porque D-us Todo-Poderoso que criou o mundo sabe o que faz mal à nossa alma e não apenas o que faz mal ao nosso corpo. E, de fato, essa abordagem do mundo moderno já se mostrou um fracasso, e vemos diante de nossos próprios olhos como os jovens “educados” dessa maneira se comportam e aonde essa educação os levou. Portanto, não devemos ser confundidos por valores estranhos aos de nossos antepassados, e devemos, como pais, ficar de guarda e proteger nossos filhos e filhas de se desviarem de nossos valores ancestrais, e esse é nosso dever e nossa obrigação.

 

וE com sua permissão, também gostaria de explanar sobre o ponto que está refletido em sua carta, que embora pareça um ponto “discutivel”, é de considerável importância. Você falou muito sobre sua cunhada ter o que a dizer  a respeito da educação de sua filha, e isso faz você ficar com dúvidas. É legítimo que uma pessoa possa opinar na educação, por vontade de ajudar, e conversar com os pais (e não com os filhos!!!) sobre suas opiniões, mas é importante saber que no fundo, em qualquer questão educacional, os únicos tomadores de decisão são vocês, os pais, e os pais devem sempre se sentir confiantes de que sabem aceitar as decisões certas, sem sombras de dúvida. Os sábios disseram: “Há três parceiros na formação do homem: D-us, seu pai e sua mãe”. Isto significa que D-us escolheu você e seu marido como seus parceiros em tudo que se relaciona a educação da moça (bem como dos demais filhos, é claro), o que significa que D-us confia em você absolutamente para fazer o melhor pela educação dela.

Se um pai ou uma mãe aborda a educação com o sentimento de “talvez eu não esteja certo”, esse é o maior perigo que pode acontecer. Você pode ouvir opiniões, mas não perca seu equilibrio nem se confunda, saiba sempre que você e seu marido sabem tirar as melhores conclusões para seus filhos. E vou lhe dizer mais do que isso: se o aconselhamento não fosse por escrito, eu não teria lhe dito o que fazer, eu teria feito perguntas até você descobrir si mesma a resposta (muito melhor do que escrevi aqui), porque D-us concede cada filho aos pais mais apropriados para sua formação, e tudo que escrevi aqui são formas gerais, pois, por meio da escrita não há possibilidade de se analisar corretamente cada caso. Portanto, esteja confiante em si mesma e nas opiniões de seu marido, e nem a cunhada, nem eu, nem ninguém, sabe melhor do que os próprios pais.

a terra do questionador: ישראל

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