Leis e costumes de Pessach – de acordo com os costumes de Aram Soba (Aleppo)

Coletânia de Leis e costumes da festa de Pessach

de acordo com os costumes dos judeus sírios (Aram Soba), e em particular os costumes de Aleppo (Halab)

Baseado nos livros: ‘Beit Habechirah‘ (Hamoui), Derech Eretz, Haggadah Zimrat HaAretz, Mehkery Eretz, Vaya’al Eliyahu e outros. De acordo com o que nossos olhos testemunharam nas ações dos sabios da comunidade. E tudo é trazido sem contradizer as halachot proferidas por Maran Rabbi Ovadia Yossef z”l.

 

Véspera de Pessach.

  • Negócios – embora os poskim tenham escrito que a partir do meio-dia é proibido fazer negócios, o costume em Aram Soba é que negociações não são de todo proibidas, sendo permitido fazer até a noite. [ Maran Rabbeinu Ovadia Yosef Z”l no livro Hazon Ovadia, p. 188, tem opinião leniente a este respeito, mas escreveu que é bom não trabalhar desde a Mincha Ktana (o instante em que já se pode fazer a prece da tarde de Minchá, que e pouco depois do meio-dia) até a noite.].
  • Era costume na cidade de Aleppo (Halab) que aqueles cujos pais faleceram visitassem o cemitério na véspera da Pessach, especialmente os túmulos dos justos (tsadikim). E em Damasco costumavam visitar apenas na véspera de Rosh Chodesh (início do mês lunar, na lua nova) Nissan, mas não na véspera de Pessach.
  • Costumavam colocar dez pedaços de chametz na casa para a finalidade de ‘bedikat chametz’, embora de acordo com a Halacha não haja obrigação de fazê-lo.
  • Em Aram Soba, as mulheres não dizem “shecheyanu” durante o acendimento das velas, mas sim ouviam esta bênção do marido no kidush na noite do Seder, cumprindo desta forma, a obrigação da bênção. E este é o costume correto.

Matzot

  • Em Aram Soba, as matzot eram duras, mas não porque havia um problema haláchico em relação as matzot macias, mas sim porque em Halab eles assavam em um forno chamado saj, que consistia numa chama de fogo com uma lata de metal em cima, colocando a massa da matza no metal, com a lata aberta por cima; portanto, eles tinham que fazer as matzot finas para que assassem pelo lado de cima, resultando em matzot crocantes como conhecemos hoje, conforme descrito no tratado ‘Avkat Rochel’ (Nova York – Nissan 5778, p. 75, não confundir com o shut de Maran HaBeit Yossef ZY”A). Por outro lado, em outras cidades da Síria, como Baik Qamishli, eles assavam em pequenos fornos chamados ‘ Tabun’, que é redondo com uma abertura na lateral, e dali eles colocavam as matzot e as colavam na parte lateral do forno, resultando em matzos macias como pita (pão sirio).

A proibição de Chametz.

  • O costume em Aram Soba era de permitir comer arroz e todas as leguminosas (kitniot).
  • Em Aram Soba, costumava-se ser rígoroso em relação a Halacha de “chozer ve’niyor” (chametz que foi anulado até a véspera de Pessach por 60 partes de não chametz; quando o chametz se mistura em Pessach propriamente dito, não há como anular, mesmo em um milhão de partes, porque em Pessach o chametz é proibido mesmo em quantidade insignificante), embora a opinião de Maran HaBeit Yossef seja leniente em relação a chozer veniyor. Todavia, no último dia de Pessach fora de Israel (o segundo dia do último Yom Tov), isso não representa um problema.

Rezas de Pessach

  • A oração Arvit da noite de Yom Tov costumava ser conforme o Mackam Ajam.
  • Na cidade de Aleppo, esses versículos costumavam ser recitados em um tom especial: ” השם בציון גדול ונורא הוא על כל העמים, כי ישר דבר השם וכל מעשהו”.
  • Em Damasco, havia uma melodia especial de Pessach para “Kaddish” e “rau banim“.
  • Na primeira noite de Pessach, quando cai no Shabat, não diziam em Aram Soba “Bênção de Ma’yan Sheva”, conforme instruído por Maran Rabbino Ovadia Yosef z”l.
  • A oração da manhã de Yom Tov é dita na melodia de Mackam Siga. E no sétimo dia de Pessach, diziam tudo em Mackam Ajam.
  • Antes da oração Arvit, mesmo em Chol Hamoed, costumava-se recitar o Salmo 107, e parece que o modelo de Maran Rabbino Ovadia Yosef z”l admite que pode ser recitado, visto que ainda estão na festa de Pessach, não há receio de recitar salmos à noite, e embora em Chol Hamoed haja um lugar para estudar o assunto, conclui-se que não há motivo para abolir o costume neste caso.
  • Em todos os dias de Pessach – nas orações de Mincha e Arvit, após a aceitação do Kaddish, o salmo que é recitado é “betzet yisrael (Na saída de Israel)”.

Noite do Seder

Bandeja do Sêder

Entre os judeus de Aram Soba, existe o costume de que cada pessoa casada tenha uma bandeja do Seder para si (ou seja, a bandeja do Seder com o braço de um cordeiro e o ovo, etc.). Mas para aqueles que não tinham esse costume, o principal é que apenas uma bandeja seja colocada na frente do chefe de família da casa, conforme explicado na Gemara Pessachim, página 115:b, e no Shulchan Aruch 473;4.

Karpas

Em Aram Soba, não era costume comer o karpas reclinado, conforme a opinião de Maran Rabbi Ovadia Yosef z”l.

Yachatz

Em Aram Soba, eles costumavam de acordo com a opinião dos cabalistas: quando a matzá é cortada na noite de Pessach, ela é cortada na forma da letra “ד” e na forma da letra ו””. E há um costume como uma forma da letra י”” (yod).

Após o corte da matsa, era costume em Aram Soba contar o êxodo do Egito na frente das crianças, segurando (o dono da casa ou as próprias crianças) a fatia do Afikoman amarrada no ombro dizendo o seguinte:

מִשְׁאֲרֹתָם צְרֻרֹת בְּשִׂמְלֹתָם עַל שִׁכְמָם. וּבְנֵי יִשְׂרָאֵל עָשׂוּ כִּדְבַר מֹשֶׁה.

(Estes versos costumavam ser recitados com “taamim” (as melodias da torá). o versículo: Nossos ancestrais fizeram isso quando deixaram o Egito, mas em Aleppo (halab) eles não usaram essa adição).

  • Pergunta-se: De onde você vem? (מאין באת?)
  • Responde-se: Do Egito. (ממצרים)
  • Pergunta-se: E onde você vai? (ולאן אתה הולך?)
  • Responde-se: Para Jerusalém. (לירושלים)
  • E todos respondem: No ano que vem em Jerusalém (לשנה הבאה בירושלים). E no livro Hazon Ovadia acrescenta que deve ser dito: No próximo ano em Jerusalém reconstruída (לשנה הבאה בירושלים הבנויה). E alguns acrescentam: No próximo ano em Jerusalém reconstruída em breve (לשנה הבאה בירושלים הבנויה במהרה בימינו).

E há quem também pergunte: Qual é a sua comida מָה הצֵדָה שֶׁלְּךָ? E responde: Matsá. (Ou eles respondem no idioma do versículo “מִשְׁאֲרֹתָם צְרֻרֹת בְּשִׂמְלֹתָם עַל שִׁכְמָם. וּבְנֵי רָאֵל עָשׂוּ כִּדְבַר מֹשֶׁה.” E então todos respondem “no próximo ano em Jerusalém”, e cada um fará conforme seu costume.

Magid

Toda a ordem da Hagadá é dita em uma melodia especial.

Em Aram soba, costumava-se antes de dizer “עבדים היינו – Éramos escravos” proclamar: “Hada al-Jawab” (esta é a resposta, em árabe).

Na versão da Hagadá de Pessach, costumam da seguinte forma:

Eles dizem: “כהא לחמא עניא די אכלו אבהתנא” “Kaha lachama Anaya di achalu Abhatna.” (e não “Ha lachama Anaya”).

Onde quer que a Hagadá diga “אנחנו”, o costume em Aleppo era dizer “אנו”.

Em “ma nishtanah”, a ordem das perguntas é a seguinte: (1) Em todas as noites não mergulhamos. B. Em todas as noites comemos chametz e matzá. C. Em todas as noites comemos vegetais diversos. D. Que em todas as noites comemos e bebemos, seja sentado, seja reclinado.

Depois de dizer:

“ועברתי בארץ מצרים…אני הוא ולא אחר”,

consta na antiga Hagada de Aram Soba “Machzor Aram Soba”, o seguinte midrash:

אָמְרוּ רַבּוֹתֵינוּ זִכְרוֹנָם לִבְרָכָה: כְּשֶׁיָּרַד הַקָּדוֹשׁ בָּרוּךְ הוּא עַל הַמִּצְרִיִּים בְּמִצְרַיִם, יָרְדוּ עִמּוֹ תִּשְׁעַת אֲלָפִים רְבָבוֹת, מֵהֶם מַלְאֲכֵי אֵשׁ, וּמֵהֶם מַלְאֲכֵי בָרָד, וּמֵהֶם מַלְאֲכֵי זִיעַ, וּמֵהֶם מַלְאֲכֵי רֶתֶת, וּמֵהֶם מַלְאֲכֵי חַלְחָלָה, וְרֶתֶת וְחַלְחָלָה אוֹחֶזֶת לְמִי שֶׁהוּא רוֹאֶה אוֹתָם. אָמְרוּ לְפָנָיו: רִבּוֹנוֹ שֶׁל עוֹלָם, וַהֲלֹא מֶלֶךְ בָּשָׂר וָדָם, כְּשֶׁהוּא יוֹרֵד לַמִּלְחָמָה שָׂרָיו וַעֲבָדָיו מַקִּיפִין בִּכְבוֹדוֹ, וְאַתָּה מֶלֶךְ מַלְכֵי הַמְּלָכִים הַקָּדוֹשׁ בָּרוּךְ הוּא דַּיָּן עָלֵינוּ, שֶׁאֲנַחְנוּ עֲבָדֶיךָ, וְהֵם בְּנֵי בְּרִיתֶךָ, נֵרֵד וְנַעֲשֶׂה עִמָּם מִלְחָמָה. אָמַר לָהֶם: אֵין דַּעְתִּי מִתְקָרֶרֶת עַד שֶׁאֵרֵד אֲנִי בְעַצְמִי, אֲנִי בִּכְבוֹדִי, אֲנִי בִּגְדֻלָּתִי, אֲנִי בִּקְדֻשָּׁתִי, אֲנִי יְהֹוָה, אֲנִי הוּא וְלֹא אַחֵר:

E na Hagadá de “zimrat haaretz” escreveu que não costumavam em Aram Soba adicionar o mencionado midrash.

E ao dizer “dayenu” , em Aram Soba não se acrescentou o midrash “ומנין שנתן לנו את ממונם etc.”

O costume era depois cantar o pyiut:

אֱמוּנִים עִרְכוּ שֶׁבַח, לָאֵל וְטִבְחוּ טֶבַח, וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח, פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: הָרִימוּ קוֹל שִׁירִים, שִׂמְחוּ בְלֵיל שִׁמּוּרִים, עַל מַצּוֹת וּמְרוֹרִים, אִכְלוּ וּשְׁתוּ יֵינָי: וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: רִאשׁוֹן לְכָל רִאשׁוֹנִים, עַל יַד צִיר אֱמוּנִים, מִיַּד כָּל-מְעַנִּים, הִצִּיל כָּל-הֲמוֹנָי. וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: נִסֵּי אֵל זָכַרְתִּי, וַחֲסָדָיו סִפַּרְתִּי, עַתָּה יָדַעְתִּי, כִּי גָדוֹל יְהֹוָה. וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: כְּכוֹכְבֵי הַשָּׁמַיִם, מְנַשֶּׁה וְאֶפְרַיִם, יָצְאוּ מִמִּצְרַיִם, כָּל צִבְאוֹת יְהֹוָה. וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: הִנְחִיל תּוֹרָתוֹ, לְעַמּוֹ וַעֲדָתוֹ, שׁוֹמְרֵי מִצְוָתוֹ, עַם נוֹשַׁע בַּיהֹוָה. וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה: נִפְלָאִים מַעֲשֶׂיךָ, וַעֲצוּמִים נִסֶּיךָ יֹאמְרוּ כָּל-חוֹסֶיךָ, טוֹב לַחֲסוֹת בַּיהֹוָה. וַאֲמַרְתֶּם זֶבַח פֶּסַח הוּא לַיהֹוָה:

Matzá

Os tipos de matzot: veja acima sob o título “matzot“.

Hallel

Antes de dizer “שפוך חמתך”, costumava-se  dizer o refrão:

יַפְטִירוּ שְׂפָתַי תְּהַלֵּל יָהּ נִשְׁמַת כָּל חָי, בִּנְעִימָה קְדוֹשָׁה אֲסַפְּרָה שִׁמְךָ לְאֶחָי.

Mas com o passar dos anos, esse costume foi esquecido.

O que é costume em algumas comunidades, quando eles abrem a porta antes de dizer “שפוך חמתך”, bem como o costume de um quinto copo ou copo de Eliyahu Hanavi – não era  costume em Aram Soba.

Zeroah (braço do cordeiro)

Na véspera de Pessach,  cozinhava-se o “braço” e também o assavam, e então na noite do Seder (depois do “korech”) comiam dele (ambas as noites, e aqueles que não tinham dinheiro para comprar um braço para ambas as noites, comiam na segunda noite). Todavia, Maran Harav Ovadia Yosef Z”l escreveu que é proibido comer o braço assado na noite do Seder, pois as pessoas podem vir a pensar que é um sacrifício de Pessach (Korban Pessach), e escreveu sobre os lugares que costumavam comê-lo: “É um mandamento divulgar que esse costume deve ser abolido, não se deve comê-lo na noite da Pessach. Porém, se for cozido, e não mencionar o nome “Pessach”, ele escreveu que pode ser comido. E aqui, no que diz respeito ao costume de Aram soba, eles cozinhavam e depois assavam, e não há revelação sobre isso nos escritos de Maran z”l e, portanto, como isso cai em Safek Plugta (duvida sobre uma discussão halachica), acaba por resultar numa divisão entre os costumes daqueles de Aram Soba que imigraram para Eretz Israel, que costumam não comê-lo, e aqueles de Aram Soba que vivem em suas comunidades no exterior, que se apoiam no costume de comê-lo (ou seja, cozinharam o braço além de assar etc., pois caso contrário, o costume deve ser abolido conforme indicado).

 

Canções para Pessach – de Aleppo

Canção de Autoria do Rabi Refael Atebe ZTL. (O Rav Ovadiá Yossef ZTL costumava cantar esta canção durante o “Shulchan Orech” ou no fim do Seder).

יָחִיד נוֹרָא נֶפֶשׁ כָּל חַי בְּיָדוֹ, וְהוּא מֵקִיץ וּמְעוֹרֵר לְכָל נִרְדָּם,

יוֹדוּ לַייָ חַסְדּוֹ, וְנִפְלְאוֹתָיו לִבְנֵי אָדָם.

הַלֵּל גָּמוּר עַם הַקֹּדֶשׁ, קַדֵּשׁ וּרְחַץ הַיָּדַיִם,

בְּנִיסָן הוּא רֹאשׁ כָּל חֹדֶשׁ,

אֵל הוֹצִיאָנוּ מִמִּצְרַיִם, חַי בַּעֲדִי עֲדָיִים  (ב’ פעמים).

וַיּוֹשַׁע יְהֹוָה עַמּוֹ וְשָׂם עֲלֵיהֶם עֶדְיָם, כִּי הוּא מֶלֶךְ חַי וְקַיָּם,

וּפַּרְעֹה וְחֵילוֹ וְכָל עַמּוֹ , יָרֹה יָרָה בְּתוֹךְ הַיָּם  (ב’ פעמים).

הָרֵם קוֹלְךָ, וְסַפֵּר, לְבִנְךָ, אֶת יוֹם צֵאתְךָ,

וְהָעֹמֶר, תְּהִי סוֹפֵר, מִמָּחֳרָת, שַׁבַּתְּךָ.

וַיּוֹשַׁע יְהֹוָה עַמּוֹ וְשָׂם עֲלֵיהֶם עֶדְיָם , כִּי הוּא מֶלֶךְ חַי וְקַיָּם,

וּפַּרְעֹה וְחֵילוֹ וְכָל עַמּוֹ , יָרֹה יָרָה בְּתוֹךְ הַיָּם  (ב’ פעמים).

 

Outra canção de Autoria do Rabi Refael Atebe ZTL.

רַחוּם אַתָּה כִּי גָּאַלְתָּ לָנוּ לָנוּ מִמִּשְׁמָר

מִיַּד פַּרְעֹה הוּא וְזַרְעוֹ בַּיָּם טֻבְּעוּ בַּשַּׁחַר

פְּדֵה עַתָּה זוֹ הַשַּׁתָּא לְעַמָּךְ עַם הַנִּבְחָר

שְׁלַח לָנוּ אֵלִיָּהוּ יְבַשְּׂרֵהוּ בַּשּׁוֹפָר

אָז נָשִׁירָה אֶת הַשִּׁירָה לָאֵל פּוֹדֶה מִכָּל צָר

שִׁיר וַיּוֹשַׁע מוֹחֵה פֶּשַׁע לְעָם נוֹשַׁע מִכָּל צָר

לֵיל שֶׁל שֶׁבַע שִׁנָּה טֶבַע בְּמַטֶּה יַם סוּף נִגְזַר

עַמוֹ כֻלָּם הֵם וְעֶדְיָם עָבְרוּ בַיָּם וְחָזַר.

 

Canção de Autoria do Rabi Eliahu Laniado ZTL.

אֵל בְּיָדוֹ יָדוֹ יָדוֹ, יִגְאַל יִשְׂרָאֵל עַבְדּוֹ (ב’ פעמים)

וּבִקַּשְׁתִּי מֵחַסְדוֹ, אָנָה פָּנָה, אָנָה פָּנָה דּוֹדִי לְבַדּוֹ.

אֲהַבְתִּיךָ צוּר יְדִידִי, בְּכָל נַפְשִׁי וּמְאֹדִי (ב’ פעמים)

שִׁוִּיתִי שִׁמְךָ לְנֶגְדִּי, לְיַחֲדוֹ, לְיַחֲדוֹ וּלְעָבְדוֹ.

לָעַד שִׂמְחוּ קְדוֹשִׁים, בְּנִיסָן רֹאשׁ חֳדָשִׁים (ב’ פעמים)

כִּי בוֹ יָצָאנוּ חָפְשִׁים, מִיַּד פַּרְעֹה, מִיַּד פַּרְעֹה בְּמָרְדוֹ.

יָהּ חֲבִיבִי וּגְאוֹנִי, לָעַד הַרְבֵּה שְׂשׂוֹנִי (ב’ פעמים)

מָתַי תִּבְנֶה אַרְמוֹנִי, וּתְיַסֵּד, וּתְיַסֵּד אֶת יְסוֹדוֹ.

הַלֵּל יֹאמְרוּ קֳדָמָךְ, יִשְׂרָאֵל עַם תְּמִימָךְ (ב’ פעמים)

מָתַי יַקְרִיבוּ עַמָּךְ, הַפֶּסַח, הַפֶּסַח בְּמוֹעֲדוֹ.

וּבִזְכוּת לֵיל שִׁמּוּרִים, יִגְאַל עַם הַנִּבְחָרִים (ב’ פעמים)

וְעַל כַּנְפֵי נְשָׁרִים, יְבִיאֵם, יְבִיאֵם עִיר כְּבוֹדוֹ.

חִזְקוּ בָנִים וְאָבוֹת, תִּזְכּוּ לְשָׁנִים רַבּוֹת (ב’ פעמים)

שִׂמְחוּ בְּכַמָּה טוֹבוֹת, הוֹדוּ לַ, הוֹדוּ לַיְהֹוָה חַסְדּוֹ.

 

A Contagem do ômer

  • Era costume contar o Omer na oração Arvit, depois do Kaddish Titkabal [antes do salmo] – durante o Pessach ou durante os demais dias de contagem. E não como é o costume dos sefaradim na Terra de Israel, que contam depois de “עלינו לשבח“.
  • Havia o costume de Aram Soba de que o público primeiro contava o Omer e depois o chazan o contava. Mas nas últimas gerações, o costume das pessoas da comunidade mudou, então primeiro o chazan conta (para que o público saiba claramente que dia é hoje), e depois o público, e é o costume mais correto de acordo com a opinião de Maran Z”l. de acordo com o fato de que mesmo aqueles que agem de outra forma não há medo em seu costume.
  • O costume em Aram Soba, depois que o chazan termina de rezar tefilat shaharit, era de contar o dia do Omer em voz alta sem a bênção – para lembrar aqueles que se esqueceram de contar à noite, que devem contar agora. E com isso as pessoas não perdem o resto da contagem, se foi esquecido e não foi dito à noite. E vimos que recentemente o faziam depois de “Shir shel yom”. O Rabino Gaon Avraham Harari Raful zt”l tinha um costume especial aqui em Yerushalayim, que cada pessoa que ele encontrasse, contava o Omer na sua frente, a fim de lembrar a cada pessoa caso havia esquecido.

Motzaê Pessach

No final dos dias da Pessach, na cidade de Aleppo, eles pegavam ervas  e as colocavam sobre a cabeça. Mas nas últimas gerações esquecemos esse costume.

Havia um costume em Aleppo de que as crianças jogassem sementes (chamadas em árabe khab zanzalkht), mas esse costume foi abolido e é bom que tenha sido abolido.

Nos shabatot entre a Pessach até Shavuot, eles recitavam na sinagoga antes da oração Mincha (e alguns dizem depois da oração Mincha), um capítulo de ‘pirkai avot’ todo Shabat. E é costume que cada chazan diga em voz alta uma ou várias mishnayot, e o público lê em silêncio junto com eles.

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