Pergunta: Estou confuso com a proibição de “escrever a Torá em porções”. Um Sofer Stam (escriba) me contou que, quando ainda era iniciante nesta arte sagrada, tomava muito cuidado para não escrever o nome de D’us enquanto ainda não estivesse suficientemente treinado: assim, começou por escrever Meguilot Ester, que não têm o nome de D’us, e depois começou a escrever mezuzot, para terinar a escrita bem pequena, porém sem escrever o nome de D’us. Isso me despertou algumas questões:
1) Será que escrever mezuzot só para treinar, sem o nome de D’us, não incorre na proibição de “escrever a Torá em porções”? Afinal, a permissão de escrever o Shemá e o Vehayá num pergaminho separado só existe para a mitsvá de mezuzá, mas alguém que está treinando não tem em mente cumprir a mitsvá de escrever a mezuzá?
2) Alguém que deseja treinar a escrever mezuzot com todos os detalhes da halachá e as escreve com o nome de D’us, mas sem a intenção de cumprir a mitsvá, mas só para treinar, será que não incorre nesta proibição também?
3) Além disso, neste último caso, em que o escriba escreve o nome de D’us também para treinar, não estaria incorrendo na proibição de escrever o nome de D’us à toa, uma vez que depois de escrevê-la, não tem o que fazer com ela a não ser colocá-la na guenizá?
Resposta: não há proibição em nenhum dos casos trazidos.
Fontes