Fontes e justificativas:
No Shulchan Aruch (Orach Chaim 263:15) está escrito que quem atrasou a oração de Minchá na véspera de Shabat até que a congregação tenha recebido o Shabat, não deve rezar Minchá naquela sinagoga, mas deve ir para fora e rezar Minchá como em um dia comum. E sua origem está no Trumot HaDeshen, conforme mencionado no Beit Yosef.
Eis que a razão pela qual não pode rezar lá é porque não deve fazer um trabalho de meio de semana diante deles, conforme explicado na Mishná Brurá (lá). E, por outro lado, assim como um judeu da Terra de Israel não deve realizar trabalho no segundo dia de Yom Tov na presença de judeus da diáspora por causa da desdem [ziluta], conforme mencionado no Shulchan Aruch (Orach Chaim 496), aqui também, se ele realizar trabalho na presença deles, será considerado desdem. E por esse motivo, parece que não se trata apenas da oração de um dia comum, mas sim de qualquer ato comum que um indivíduo não deve fazer na sinagoga que profanaria o Shabat, como falar ao telefone e coisas semelhantes, e é óbvio que isso se aplica ainda mais.
Somente num lugar onde é permitido ligar até mesmo no Shabat, como quando está muito quente ou para a necessidade do publico presente, então não é menos do que o próprio Shabat, quando é permitido fazer na presença deles por um gentio e assim por diante, e o mesmo se aplica na presença de um judeu que não recebeu o Shabat, pois a este respeito ele é considerado como um gentio.